Caminhada da Ruralidade - Trilhos dos Moinhos de Candemil
Percurso circular com início na Igreja de São João e Cruzeiro em Gondar, seguindo por caminhos rurais entre campos agrícolas e vinhedos. Subida pela floresta junto aos ribeiros que atravessam Gondar e Candemil, passando pelos tradicionais moinhos de água. O trilho continua pela zona de pastagem das vacas cachenas, atravessando a paisagem verdejante característica do Minho. A descida faz-se por caminhos florestais, culminando novamente no ponto de partida junto à Igreja.
Localizada no concelho de Vila Nova de Cerveira, no norte de Portugal, é uma pequena freguesia rica em tradições e paisagens encantadoras, situada na Região do Minho, é conhecida pelo seu ambiente tranquilo, com características rurais, próximo do Rio Minho que marca fronteira entre Portugal e Espanha.
Destaca-se pela sua localização encontrando-se rodeada de montanhas e vegetação exuberante, típica desta região, com um património cultural rico de tradições e festividades onde predomina a gastronomia, danças e festas religiosas.
Candemil
Esta freguesia têm uma história ligada à agricultura e à vida comunitária tradicional do Minho. A freguesia preserva vestígios de tempos antigos, como igrejas e capelas e refletem a forte influência religiosa da região.
Conhecida pelo seu charme rural e tradições enraizadas oferece-nos paisagens deslumbrantes, com montes verdejantes, ribeiros e campos agrícolas.
Vila Nova de Cerveira
É sede de concelho e é famosa pela Bienal de Arte, o seu Castelo Histórico e margens do Rio Minho que proporcionam belas vistas panorâmicas e atividades ao ar livre.
Moinhos de Candemil
São um exemplo típico do rico património rural e etnográfico desta região, estes moinhos de água refletem a ligação ancestral da comunidade ao uso dos recursos naturais para atividades como a moagem de cereais.
Os moinhos são construções rústicas de pedra integradas harmoniosamente na paisagem natural, são movidos pela força da água dos riachos que atravessam as freguesias em especial durante as épocas chuvosas.
Foram usados durante séculos para moer cereais como milho, trigo e centeio, essenciais para a produção de farinha utilizada na confeção de pão.
Estes moinhos estão frequentemente rodeadas de vegetação exuberante, ribeiros e caminhos rurais e é aqui que nos deliciamos nas nossas caminhadas, eles são testemunhas vivas da história local.
O Percurso
Como de costume o ponto de encontro foi pelas 08:00hs da manhã no Café Vitral. Daqui partimos de carro até à igreja de São João e Cruzeiro onde iniciaríamos o nosso percurso. Do grupo faziam parte 22 jovens caminheiros e 1 jovem ciclista, sempre alegres e bem dispostos.
O dia apresentava-se cinzento e com algumas nuvens a querer esconder o sol que tentava aparecer meio envergonhado, mas aguentou-se praticamente sem chuva.
Subimos caminho entre campos agrícolas e vinhedos onde pudemos apreciar esta bela paisagem e aproveitar a tranquilidade que a natureza nos proporcionava. Avistamos uma manada de vacas cachenas, que são uma raça de gado bovino originária da península ibérica, são conhecidas pela sua rusticidade, resistência e pela capacidade de se adaptar a terrenos montanhosos e pobres em recursos, estas vacas têm como principal características, porte pequeno, chifres longos e curvados e pelagem castanha. Estes riachos geralmente desaguam no rio Coura e desempenham um papel importante no abastecimento da água e na irrigação das terras agrícolas locais.
Embrenhados na floresta continuamos caminho, por vezes tivemos o apoio dos “paus” do Miguel e do Carvalhido para subirmos monte acima sem cairmos, mas há sempre alguma peripécia, neste caso foi a Fernanda que não sabia se havia de segurar no telefone ou no pau, resultado “bate cu” no chão.
Neste percurso tiraram-se bonitas fotos da paisagem rural, mas, por esquecimento ou por falta dos nossos bons fotógrafos não houve foto de grupo.
Chegados ao fim do percurso resolveu-se “matar o bicho” novamente no Café do Félix, onde degustamos um arroz de feijão com couves, chouriça e fêveras panadas e para a sobremesa, destaca-se a nossa querida Isabel que, com toda a ousadia, e maior cara de pau à mesa do lado pedir dois deliciosos pratos de arroz-doce que sobraram, já que nós não tivemos direito pois já não havia nada. Que maravilha comemos todos e ainda por cima soube a pato já que não os pagamos .
É preciso informar que o Viana Trilhos não vai pagar a multa da Sandra por ter apanhado azevinho, e louro para por na jarra de natal, em sua casa, caso não saiba é proibido cortar, apanhar ou arrancar, estas espécies protegidas, temos provas fotográficas deste furto e se disserem que o Miguel a Elsa e a Sameiro ajudaram desmentimos tudo, portanto, a Sandra vai pagar, como, não sabemos, é um caso ainda a pensar.
Para mim, que estou a fazer este descritivo, esta será a última caminhada do ano, desejo a todos os elementos deste maravilhoso grupo um santo e feliz Natal, com votos de muita paz saúde e quero expressar a minha gratidão, pois vocês todos são como uma família e cada momento ao lado de vocês é uma bênção e um presente que guardo no coração.
Que esta época traga paz, alegria e muito amor para vocês e para as vossas famílias, que os sonhos se renovem e que o novo ano seja cheio de realizações e boas caminhadas.