Embora algo receosos com a muita chuva que este início de outono nos tem brindado — e com previsões de mau tempo para o dia desta atividade — lá nos aventurámos pelas margens do Rio Âncora, acabando as condições meteorológicas por não ser tão adversas como inicialmente previsto.
Início da Caminhada
Iniciámos a nossa atividade junto à casa do guarda da Ponte de Saím, e por caminhos rurais e de monte, com muita água à mistura, seguimos em direção aos Moinhos de Bouça Mé e à Cascata do Pincho.
Ao chegarmos à cascata, e dado o elevado caudal do rio, alguns caminheiros optaram por descalçar as botas e atravessar o rio, enquanto outros, receando uma constipação, preferiram seguir por terra firme e encontrar-se connosco mais à frente.
Rumo ao Poço Negro
Após a travessia do rio e uma breve pausa para o café, seguimos em direção ao Poço Negro e ao Parque Florestal de São Lourenço, tentando, sempre que possível, acompanhar a margem do rio.
Este trajeto exigiu, por vezes, pequenos momentos de “alpinismo”, mas compensou com uma paisagem espetacular, graças às inúmeras cascatas e quedas de água que se sucediam ao longo do percurso.
O Desafio do Poço Negro
Chegados ao Poço Negro, enfrentámos o ponto mais crítico do percurso, já que a grande quantidade de água inundava as margens do rio, obrigando-nos a descobrir rotas alternativas para atingir o topo do monte.
Dali, seguimos por cima do cano de água que nos conduziu até ao Viveiro Florestal, onde almoçámos e retemperámos forças.
Regresso e Convívio
Depois do café e da habitual foto de grupo, fizemos o caminho de regresso aos carros, desta vez seguindo por um estradão.
Para terminar em grande este dia de paisagens deslumbrantes, que S. Pedro nos permitiu admirar, rumámos ao Capela, para o tradicional lanche de convívio.
Mais uma caminhada memorável, entre natureza, aventura e boa companhia. Que venha a próxima!