Pelo Vale do Rio Âncora

Foto do grupo Vianatrilhos
Percurso circular com início na casa do guarda florestal de Orbacêm, junto à Ponte de Saim. Embrenhamo-nos por caminho florestal até aos Moinhos da Bouça Mé em Orbacem. Um pouco mais à frente passamos a estrada e fomos seguindo por caminhos rurais,e, chegamos à Igreja Paroquial da mesma fregusia. Daqui novamente por caminho florestal, fomos ter ao Rio Âncora, mais precisamente à Cascata do Pincho. Passando o mesmo para a outra margem, fomos indo sempre que possível pelas suas margens até à ponte de Trás Âncora. Sempre junto ao rio, depressa chegamos ao Poço Negro. Aqui por uma subida algo ingreme e perigosa. Fomos seguindo até uma "pontelha" em pedra, perto do Viveira florestal da Freguesia de Montaria.Começamos a dar a volta, para o inicio do percurso. Passamos novamente na Cascata do Pincho e chegamos à estrada Nacional, Junto à Ponte do Tourim em Amonde. Sempre perto do Rio, chegamos ao ponto de início.

Dados do percurso

Informação sobre os aspetos mais significativos

Data 21-10-2023
Localização Orbacêm
Hora de início 09:30
Hora do fim 16:35
Tempo total 7h 05m
Velocidade média 4,1 km/h
Distância total 15,18 km
Participantes 25
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Embora algo receosos com a muita chuva que este início de outono nos tem brindado — e com previsões de mau tempo para o dia desta atividade — lá nos aventurámos pelas margens do Rio Âncora, acabando as condições meteorológicas por não ser tão adversas como inicialmente previsto.


Início da Caminhada

Iniciámos a nossa atividade junto à casa do guarda da Ponte de Saím, e por caminhos rurais e de monte, com muita água à mistura, seguimos em direção aos Moinhos de Bouça Mé e à Cascata do Pincho.

Ao chegarmos à cascata, e dado o elevado caudal do rio, alguns caminheiros optaram por descalçar as botas e atravessar o rio, enquanto outros, receando uma constipação, preferiram seguir por terra firme e encontrar-se connosco mais à frente.


Rumo ao Poço Negro

Após a travessia do rio e uma breve pausa para o café, seguimos em direção ao Poço Negro e ao Parque Florestal de São Lourenço, tentando, sempre que possível, acompanhar a margem do rio.

Este trajeto exigiu, por vezes, pequenos momentos de “alpinismo”, mas compensou com uma paisagem espetacular, graças às inúmeras cascatas e quedas de água que se sucediam ao longo do percurso.


O Desafio do Poço Negro

Chegados ao Poço Negro, enfrentámos o ponto mais crítico do percurso, já que a grande quantidade de água inundava as margens do rio, obrigando-nos a descobrir rotas alternativas para atingir o topo do monte.

Dali, seguimos por cima do cano de água que nos conduziu até ao Viveiro Florestal, onde almoçámos e retemperámos forças.


Regresso e Convívio

Depois do café e da habitual foto de grupo, fizemos o caminho de regresso aos carros, desta vez seguindo por um estradão.

Para terminar em grande este dia de paisagens deslumbrantes, que S. Pedro nos permitiu admirar, rumámos ao Capela, para o tradicional lanche de convívio.


Mais uma caminhada memorável, entre natureza, aventura e boa companhia. Que venha a próxima!

Lúcia Melo Vianatrilhos