2006-06-17 Pelas Veredas do Gerês

Iniciamos esta última actividade da época 2005/2006 na proximidade da Cascata do Arado.

Desta vez o Gerês foi pouco apelativo, pois foram poucos os companheiros que nos acompanharam nesta jornada, talvez desmotivados pelo jogo do mundial de futebol, conjuntamente com o tempo instável.

O certo é que fomos 13 mais um cão, que fizemos o percurso de cerca de 20 km, pese o nevoeiro e chuva, que chegaram a assustar parte dos presentes.

Às 10.30 partimos da Cascata do Arado na direcção do Curral dos Portos, passando junto do Curro da Tribela, agora remodelado para habitação de férias de gente do Porto, que descobriu há já muitos anos as belezas naturais da região e que conseguiu aí construir uma magnífica vivenda, bem enquadrada na envolvente.

Aí começou uma breve chuvisco, que logo passou, mas que não levantou a neblina que teimava em ocultar a maior parte da paisagem que mal se vislumbrava.

Descemos na direcção da Ponte das Servas, agora totalmente reconstruída, depois de ter sido destruída nas torrentes do último Inverno e subimos para o Curral do Pinhô, cuja cabana foi entretanto recuperada.

Subimos depois longamente por entre a neblina e mata pela Carvalhosa, na direcção dos Bicos Altos.

Desaparecido o nevoeiro e restaurada a confiança do grupo no nosso objectivo, fizemos uma pausa para retemperar as forças e tirar a foto de grupo.

É um local, onde se alcança uma das mais belas paisagens do Gerês, vendo à nossa frente o Borrageiro, Roca Negra e a Rocalva e aos nossos pés os fundos vales que contornam essas enormes torres graníticas.

Um pouco mais à frente fizemos a pausa do almoço, compartindo os farnéis e refazendo as forças para a última subida que nos levou à Meda da Rocalva.

Aí chegados os mais lestos subiram a encosta sul onde pudemos ver a vista soberba sobre o vale e à nossa frente a Roca Negra e Borrageiro, imponentes na sua intimidante mole granítica.

Uma última passagem na base da Rocalva, que é absolutamente intransponível para caminheiros e apenas acessível a escaladores, descemos para o prado do vale, onde nos esperavam os que optaram por ficar a descansar.

O regresso foi feito pelo mesmo caminho, pois a alternativa que estava prevista de regressar pelo Conho se apresentava perigosa e inútil, pelo nevoeiro que entretanto se mantinha nas zonas mais baixas.

Regressamos cansados mas enriquecidos com o convívio e belezas desta tão singular Serra do Gerês.

José Almeida

Amigos da Chão

Dados do percurso

Informação sobre os aspetos mais significativos:

Data2006-06-17
Tempo de deslocação06h 07m
Tempo parado02h 15m
Deslocação média 3,3 Km/h
Média Geral2,4 Km/h
Distância total linear19.9 km
Nº de participantes13