2013-01-26 Trilho das Garças

Depois de uma semana de alertas laranja, temporais e chuva intensa, foi afinal num soalheiro e temperado dia de inverno, que se desenrolou esta actividade.

Foram muitos os faltosos, talvez assustados com as condições de tempo anteriores, que afinal perderam ingloriamente um dos mais belos percursos da temporada, por estas belíssimas terras de Coura.

Repetimos o percurso de 2007 – Trilho das Garças, tendo iniciado a jornada nas traseiras da Igreja paroquial de S. Pedro de Formariz.

Logo ali a primeira dúvida, já que infelizmente não existe qualquer placa de início do percurso, nem sequer uma indicação visível do caminho a tomar e, não fosse a simpática informação de uma residente, poder-se ia ter tomado a direcção errada.

A falta de marcações foi mesmo uma constante, já que houve muita dificuldade em seguir as marcações dos percursos 14 e 15, que utilizamos parcialmente.

Seguimos para o lugar de Outeiro, onde passamos pela capela de S. Sebastião, tendo continuado para o lugar de Penices, onde se localiza um dos maiores viveiro de trutas da Europa, junto do local onde o rio Coura normalmente desaparece por debaixo das pedras durante cerca de 200m.

A falta de marcações foi mesmo uma constante

Desta vez o Coura ia bravo, engrossado pelas fortes chuvadas da véspera, pelo que se não ocultava nas rochas, mas sim as galgava com um ímpeto e violência, que mantinha em respeito qualquer tentativa de aproximação.

Seguimos pela margem direita até à Ponte Nova, onde cruzamos o Coura, subindo para o lugar de Infesta, descendo ao rio, para visitar de perto a Azenha Velha, onde se podem observar as graciosas garças-reais, que dão nome a esta nossa jornada.

Depois de uma subida íngreme, decidimos tomar parcialmente o PR 14, descendo até à cascata das Lajes Altas, local onde o Ribeiro das Poldras se precipita num profundo poço, formando uma espectacular cascata por entre a penedia.

Regressamos pelo mesmo trajecto, retomando depois a subida até à carvalheira do monte de Irijó, onde se situa o santuário de Nª Srª da Purificação, local designado para a, já tardia, pausa de almoço.

Depois da refeição, houve lugar à foto de grupo junto da capela, tendo como pano de fundo a carvalheira do monte de Irijó.

Mais recompostos com a refeição, cafés e digestivos, havia que recomeçar o percurso, mas o dilema foi dar com ele!

Isto porque surgiram sérias dúvidas sobre qual o caminho a tomar, já que o traçado em mapa e descritivo do percurso, se não ajustavam aos registos do GPS.

Depois de longa conferência, muitas hesitações e vários palpites, pesou a experiência do guia Miguel, que nos repôs no trilho certo, continuando a descida até às cercanias da vila de Paredes de Coura.

Tomamos então rumo ao local onde se realiza o célebre Festival de Paredes de Coura, ou seja, a Praia Fluvial de Taboão. Aí cruzamos o rio Coura pela última vez e seguimos pela margem direita e iniciamos a penosa ascensão ao lugar de Afe, onde finalmente tomamos o estradão que nos conduziu ao lugar de Pantanhas e pouco depois ao local onde iniciamos a actividade.

Foi um percurso durinho, com várias subidas e descidas acentuadas, que nos massacraram as dobradiças, mas o grupo comportou-se à altura, mantendo-se coeso, suportando as dificuldades com perseverança.

Até à próxima!

José Almeida

Vianatrilhos

Dados do percurso

Informação sobre os aspetos mais significativos:

Data 2013-01-26
Tempo de deslocação 06h 48m
Tempo parado 00h 58m
Deslocação média 2,9 Km/h
Média Geral 2,5 Km/h
Distância total linear 18.9 km
Nº de participantes 25