2011-04-02 Trilho do Castelo da Ermida

Por volta das 09,30 horas demos início à nossa caminhada, com partida junta da Igreja da Ribeira – Ponte de Lima.

O tempo ameaçava chuva, o que terá desmotivado alguns companheiros. Como os presentes, em número de 23, eram optimistas deu-se início à subida, para fazer a nossa primeira paragem junto da Capelinha de Santa Catarina, de onde não pudemos disfrutar em pleno das excelentes paisagens que dali se avistam em dias claros.

Partimos depois estrada acima até à Capela da Senhora da Abadia, onde fizemos nova paragem e nos abastecemos do necessário combustível para atacar de forma decidida a ascensão ao Castelo da Ermida e Alto do Cavalo.

Aqui, o tempo surpreendeu-nos: apresentava-se sem frio e quase totalmente limpo, permitindo abarcar com a vista todo o envolvimento da serra a quase 360 graus, onde os amantes da fotografia terão registado belas imagens para a posteridade.

Era aqui, no alto, que tencionávamos fazer o nosso almoço. Verificamos, contudo, que era ainda um bocado cedo para tal. A boa forma física de todos, os receios iniciais de mau tempo de alguns e, cá para mim, a perspectiva de outros de acabar a tarde a confraternizar no já bem conhecido VINTE E SETE, fizeram com que se tivesse imprimido um bom andamento e chegada ao alto da serra mais cedo que o previsto, de forma que iniciamos a descida para o Rio Lima, deixando o almoço para um pouco mais tarde.

Ainda antes do almoço fez-se a tradicional fotografia de família, ocasião em que a nossa amiga Louise perdeu um lente e a situação fez-me lembrar aquele célebre jogo do Benfica, não sei contra quem, em que o famoso Vitor Batista fez com que o árbitro interrompesse o jogo e pôs todos os colegas de rabo para o ar à procura do seu brinco que tinha perdido na relva.

Depois do almoço continuamos a descer até ao Rio Lima, que alcançamos um pouquinho a seguir à Capela da Senhora da Lapa, em adiantado estado de ruína.

Depois de percorrer durante algum tempo a ecovia junto do Rio Lima e quando a devíamos abandonar para nos dirigirmos ao ponto de partida, a cerca de 200 metros, onde tínhamos os carros, fomos surpreendidos com a proposta, especialmente das senhoras (quem diz que elas são representantes do sexo fraco não as conhece) para prosseguir mais cerca de 3 quilómetros a pé até à Igreja de S. João em Ponte de Lima.

E assim se fez, ficando 2 companheiros na Ribeira , que pegaram nos seus carros e foram aguardar o grupo mais à frente, fazendo-se a seguir o reagrupamento.

Foi uma boa jornada.

Até à próxima em Castro Laboreiro.

Armando Branco

Vianatrilhos

Dados do percurso

Informação sobre os aspetos mais significativos:

Data2011-04-02
Tempo de deslocação03h 36m
Tempo parado02h 23m
Deslocação média 3,6 Km/h
Média Geral2,2 Km/h
Distância total linear13 km
Nº de participantes23