2004-06-12 Viana Entre a Serra e o Mar

Este percurso teve o seu inicio em frente do Templo Santa Luzia, junto do painel referente ao PR9 “Trilho dos Canos de Água”, de onde se pode apreciar uma bela panorâmica sobre a cidade de Viana e o vale do rio Lima, no seu encontro com o Oceano Atlântico.

Demos a volta ao templo, passando pelo Jardim das Tílias, contornamos a Citania, descendo até atingir um aqueduto constituído por dois arcos em pedra. Por cima destes corre água captada em minas da serra, que abastecem depósitos da cidade de Viana.

Caminhando depois sobre os mesmos, passamos pelo lugar do Fincão com outro arco em pedra e um moinho mais abaixo.

Continuando sempre em fila indiana sobre o cano, atingimos o pequeno lugar de S. Mamede que pertence à freguesia de Areosa, com a sua capelinha, onde no mês de Agosto se realiza uma castiça festa do Mel.

Aqui surpreendemos os companheiros, com uma prova de mel e broa. O Ernesto esmerou-se, e lá fomos provando as diversas qualidades de mel, bem diferenciadas na cor e no gosto.

Abandonando S. Mamede, visitamos a "aldeia velha", segundo alguns a povoação original de S. Mamede, agora em ruínas, e seguimos depois na direcção do Planalto da Chão, até atingir as ruínas da casa florestal da Fonte Louçã, onde bem perto se encontra um tanque abastecido pelas frescas águas da Fonte Louçã que nasce bem perto, e que mais abaixo se vai chamar ribeiro do Pêgo ou rio de Areosa.

Foi o local do reabastecimento, com tempo para um curto descanso e o baptismo de diversos companheiros que se iniciaram nas actividades dos Amigos da Chão. Foi também o local em que nos separamos do Miguel, que vencido pelo mal estar que o apoquentava desde o início, acabou por regressar a casa.

Com vista para o Alto do Talefe, ponto mais alto da serra de Santa Luzia (550m) também conhecido como “Gurita de Couço”, retomamos o percurso, caminhando em direcção do mar.

Um pequeno desvio para as vistas do “Alto do Porqueiro” para seguir depois até ao cruzamento da “Pereirada”, local em que iniciamos a descida, sempre tendo oceano na nossa vista.

Com a pressa de ver o Euro 2004 - Portugal / Grécia, lá viemos em passo muito acelerado até ao “Alto do Mior” mais conhecido por “Miradouro das Bandeiras” com excelente panorama para o Oceano, farol de Montedor e as veigas de cultivo de Areosa, Carreço e Afife.

Retomando o percurso, continuamos pela antiga calçada do “Caminho da Costa de Carreço”, utilizada por carros de bois, dos quais nos ficaram como testemunho os sulcos dos seus rodados no granito, e algumas datas gravadas nas pedras “eras”, assinalando intervenções periódicas e comunitárias para manutenção dos caminhos.

Pouco depois passamos Capela de S. Paio, segundo a tradição a primeira igreja de Carreço, pelo Largo do Aral, Campo da cal, Igreja Paroquial e chegamos à SIRC, final do percurso.

Depois de refrescar da brasa que apanhamos, foi feita uma pausa para ver a triste sorte da selecção de Portugal, que se viu grega e acabou por perder um jogo que todos julgávamos como "favas contadas".

Tristes, mas não desanimados com esta derrota, o dia acabou com um arroz de feijão com fêveras, bem confeccionado pelo chefe de cozinha Pimenta e seus ajudantes e culminou com a troca de galhardetes com os clubes participantes nesta actividade.

José Almeida

Amigos da Chão

Dados do percurso

Informação sobre os aspetos mais significativos:

Data2004-06-12
Tempo de deslocação00h 00m
Tempo parado00h 00m
Deslocação média 0,0 Km/h
Média Geral0,0 Km/h
Distância total linear19.6 km
Nº de participantes55