2004-05-22 Moinhos e Regadios de Chamoim

Desta vez fomos para os lados de Terras de Bouro, onde foi o ponto de encontro.

De lá escolhemos por destino um percurso de grau de dificuldade médio, a pedido do companheiro Mesquita, ainda não completamente refeito de uma mazela que o tem apoquentado.

Optamos pelo percurso dos Moinhos e Regadios de Chamoim. Este percurso inicia-se em Lagoa , descendo na direcção do Rio Homem, cruzando a Ribeira da Roda, continuando pelas povoações de Sequeirós, Pergoim e Águas do Fastio.

Aí pudemos apreciar a unidade de produção e engarrafamento das Águas do Fastio. Depois de um pequeno descanso e fotos numa queda de água, iniciamos uma penosa subida.

Bem se lamentou o Mesquita, que afinal a dificuldade era bem acima da média que esperava, mas o remédio era continuar em frente e não pensar no que ainda nos faltava subir.

O ar estava quente e muito húmido, o tempo ameaçador e o horizonte coberto de nuvens de trovoada.

A subida continuou, sempre difícil, até uma Geira Romana, que percorremos durante um breve trecho, abandonando-a para subir na direcção de Santa Comba, onde podemos apreciar vários moinhos de água, ainda em perfeito estado de conservação.

Pouco depois fomos surpreendidos pela chuvada que se abateu, obrigando-nos a um descanso forçado num cortelho de gado, onde fomos pondo a conversa em dia, até que a paragem da chuva nos possibilitou retomar a progressão.

Seguimos para Este na direcção do Alto do Espigão. Os mais afoitos ainda subiram para apreciar as vistas, mas os restantes companheiros esperaram mais abaixo, abrigados do frio.

Depois foi sempre a descer na direcção de Lagoa, acabando o percurso junto à capela da Srª dos Aflitos.

Cansados, molhados e com fome, face ao adiantado da hora, decidimos ir almoçar à pousada de Campo de Gerês, onde uma excelente feijoada nos retemperou das agruras de um dia que começou soalheiro e seco, mas acabou escuro e molhado.

José Almeida

Amigos da Chão